INTRODUÇÃO
“O único meio de
fortalecer o intelecto é não ter uma opinião rígida sobre nada –
deixar a mente ser uma estrada aberta a todos os pensamentos.”
John Keats.
Pode parecer difícil de
acreditar, mas houve um tempo em que as pessoas comuns tinham mais
controle sobre suas vidas e habitavam um mundo em que a vasta maioria
dos indivíduos eram capazes de viver em comunidades estreitamente
ligadas com seus semelhantes, longe do ambiente vazio dos
supermercados comuns, caçando ou cultivando alimentos para consumo
próprio, conversando e fazendo música em uma sociedade sem
televisão ou jogos de computadores, e até mesmo transmitindo
valores tradicionais para os seus próprios filhos sem a influência
perniciosa das escolas do sistema e meios de comunicação de massa.
Então, o que deu errado?
Entre 500 e 850 EC, não
muito tempo depois da desprezada ocupação romana da Grã-Bretanha
vir a um fim abrupto, as invasoras tribos germânicas se
estabeleceram e gradualmente começaram a adicionar seus próprios
sabores para a ilha. Em pouco tempo, ela tornou-se relativamente
descentralizada e eventualmente se dividiu entre sete reinos
distintos. As coisas estavam longes de serem perfeitas, é claro, mas
como resultado desse balanço crucial de poder, as tribos dos anglos,
saxões e jutos puderam desfrutar um alto grau de autodeterminação.
Quando os normandos chegaram em 1066, contudo, a recém-criada nação
inglesa havia se transformado em uma terra de servos, como o livro
Domesday prova sem qualquer dúvida, cruelmente explorada por seus
recursos valiosos e as coisas nunca mais foram as mesmas.
No momento em que a Idade
Média surgiu, aventureiros imperialistas como Edward I e outros
monarquistas belicistas pela Europa estavam a tomar emprestadas
grandes quantias de dinheiro de financiadores judeus, mergulhando o
país em um débito crescente. Mas enquanto Edward encontrou uma
desculpa conveniente para deportar essas pessoas usurárias da costa
da Inglaterra, assim salvando a si mesmo de uma quase certa falência,
pelo século XVI os eventos foram mudando dramaticamente com a
Reforma Protestante varrendo a infraestrutura socioeconômica
existente e inevitavelmente causando a expulsão de milhares de
pessoas de hospitais monásticos, abrigos religiosos e outros locais
de refúgio que, naquela época, eram mantidos pela Igreja Católica.
De acordo com o radical comentarista social, William Cobbett, antes
da Reforma a palavra "pobreza" não havia entrado na língua
inglesa.
Junto com as grandes
mudanças religiosas do século XVI, veio o florescimento artístico
da Renascença e os valores menos positivos do Iluminismo humanista.
Enquanto o Cristianismo havia servido como a corrente predominante na
Inglaterra por centenas de anos, as novas ideias do resto da Europa
que varreram a Inglaterra agora posicionavam o homem firmemente no
centro do universo e, portanto, era inevitável que a espiritualidade
- deixando o cristianismo sozinho - fosse declinar rapidamente e ser
substituída pelos valores materialistas da nova ordem mercantil.
Essas profundas mudanças, que levaram, na Inglaterra, para a guerra
civil do século XVII e do triunfo dos parlamentares do Cromwell
sobre a monarquia de Charles 1, logo abriram o caminho para a
revolução francesa.
Em 1789, a monarquia
francesa foi atacada por uma burguesia ressentida e Louis XVI foi
vítima, como muitos outros, da diligente lâmina da guilhotina. Uma
vez que os pseudorevolucionários do final do século XVIII chegaram
ao poder, a vida da ordinária população francesa logo se agravou e
os transitórios valores do regime brutal mostraram-se inteiramente
falsos. De fato, seguindo a inauguração de uma nova classe
dominante, os laços orgânicos do passado foram completamente
extinguidos assim como títulos raciais, culturais e espirituais
foram considerados obsoletos e totalmente desencorajados. Isso,
é claro, foi o primeiro passo para o processo de globalização dos
séculos XX e XXI e as ideias da Revolução Francesa passaram a
liderar o crescimento de muitas ideologias destrutivas, como o
nacionalismo, comunismo e a democracia-liberal.
Enquanto isso, de voltas
às Ilhas britânicas, uma explosão de tecnologia científica
permitiu uma combinação de aristocratas e novos ricos a
aproveitarem a força indomável que levou à Revolução Industrial.
Isso resultou no deslocamento de comunidades rurais do país, com
milhões de pessoas deixando sua terra e se movendo para as cidades
em expansão para trabalharem nas usinas e fábricas sem alma. Esta
estratégia de escravização em massa viu pessoas forçadas a descer
em minas e subirem chaminés para gerar lucros para os ricos.
Durante esse período, as
ricas famílias bancárias como os Rothschilds e outros foram capazes
de assumir o controle de vários países europeus, bem como fomentar
guerras e revoluções para seus próprios fins. Vários movimentos
de protesto tentaram lutar por justiça e melhores condições, mas
em 1917 os comunistas tomara o poder em Moscou e foram saudados como
uma potente 'alternativa' ao capitalismo, apesar de ir e assassinar e
reprimir centenas de milhões de pessoas tanto na Rússia, Leste
Europa e no Extremo Oriente. A realidade, é claro, é que enquanto o
capitalismo explorou as pessoas comuns para ganhos privados, o
comunismo era simplesmente uma forma de capitalismo de Estado
administrado por uma nova classe dominante. Para piorar a situação,
o comunismo proveu os capitalistas, como também os
nacional-capitalistas da Alemanha Nazista e Itália Fascista, com um
novo impulso e assim preparou o caminho para a vitória da
democracia-liberal e o bloco comercial econômico conhecido como
Ocidente. O resto, como dizem, é história.
O você está prestes a
ler foi projetado para lhe dar um gosto do que a vida poderia ser em
comunidades descentralizadas nacional-anarquistas. Tenha em mente,
contudo, que este é apenas um esboço muito breve e que nós
fornecemos uma série de leituras para ajudá-lo a explorar vários
tópicos mais profundamente. Uma vez que você se familiarizar com a
nossas posições em vários assuntos, você vai encontrar informação
relacionada a como você pode se envolver com o Movimento Nacional
Anarquista (N-AM). Nosso trabalho é oferecer a você a visão de um
futuro melhor. Se você gostar do que ver, você pode nos ajudar a
tornar esse futuro uma realidade.
Outras leituras:
John Burnett, Useful
Toil: Autobiographies of Working People from the 1820's to the
1920's, Routledge, 1994.
William Cobbett, A
History of the Protestant Reformation in England and Ireland, Pan
Books, 1988.
Friedrich Engels, The
Condition of the Working Class in England, Penguin, 2009.
Julius Evola, Revolt
Against the Modern World, Inner Traditions, 1995.
Charles Levinson,
Vodka-Cola, Gordon & Cremonesi, 1980.
Oswald Spengler, The
Decline of the West, Oxford University Press, 1991.
Frank Stenton,
Anglo-Saxon England, Oxford University Press, 1971.
Tomislav Sunic, Against
Democracy and Equality, The Noontide Press, 2008.
Tomislav Sunic, Homo
Economicus: Child of the Postmodern Age, 1st Books, 2007.
Max Weber, The Protestant
Ethic and the Spirit of Capitalism, Penguin, 2002.
Nesta Webster, The French
Revolution, The Noontide Press, 1992.
ANTISSIONISMO
"Se você quer
uma imagem do futuro, imagine uma bota pisando em um rosto humano -
para sempre." - George Orwell.
Embora as pessoas ao
redor do mundo estejam bastante cientes da influência
desproporcional de grupos judeus dentro dos vários apêndices
governamentais e da mídia popular da Europa e América do Norte, a
maioria dos quais estão completamente sob seus controles, poucos
estão preparados para sair e dizer isso por medo de perseguição ou
ocorrência de ameaças habituais de 'anti-semitismo'. É um fato,
contudo, que desde os ambiciosos monarcas europeus que primeiramente
nos mergulharam no vortex de dívida internacional, uma confraria de
elite judaica e seus aliados têm efetivamente manipulado os eventos
mundiais para seus próprios interesses. Isso foi alcançado não
simplesmente pela usura, mas também como resultado do envolvimento
judeu no contrabando e extorsão criminosa na América dos anos 1930,
algo que finalmente passou a financiar a aquisição sionista da
indústria cinematográfica de Hollywood e, em 1948, trouxe o
estabelecimento do estado-bandido de Israel.
Nacional-Anarquistas não
'odeiam' judeus comuns e nem querem prejudicá-los como um povo com
sua própria identidade religiosa e cultural, mas o que nós não
iremos tolerar, todavia, é a escravização permanente de nosso povo
por uma minoria de parasitas vampíricos com a intenção de esculpir
os recursos do mundo em uma tentativa de criar um mercado único,
global. Acreditamos que o caminho para combater o sionismo é
continuar a expor a hipocrisia daqueles que, por um lado, usam o
'holocausto' nazista para evocar simpatia, e, por outro lado,
brutalmente reprimem o longo sofrimento dos palestinos em sua própria
terra. Mais de 90% dos judeus modernos são descendentes de um povo
semi-turco que, confrontados com a intolerância sectária de seus
vizinhos ortodoxos cristãos e muçulmanos, se converteram ao
judaísmo em massa quando faziam parte do império Khzar, que
atravessava a área entre o mar Negro e Cáspio, durante o século
VIII. Na verdade, eles não possuem nenhuma conexão racial ou
territorial autentica com o Oriente Médio. Nacionais-anarquistas
apoiam a intifada palestina, assim como grupos judaicos como Neturai
Karta e outros vários opositores do Sionismo que estão procurando
expor as múltiplas mentiras e distorções perpetuadas pelo regime
israelense, assim como seu braço de inteligência, o Mossad, e a
organização central que opera bem no coração do governo dos
Estados Unidos. Sionismo é o inimigo de todos povos e deve ser
vencido.
Outras leituras:
Ivor Benson, The Zionist
Factor, Veritas, 1987.
Lenni Brenner, Zionism in
the Age of the Dictators, Croon Helm, 1983.
Andrew & Leslie
Cockburn, Dangerous Liaison: The Inside Story of the US-Israeli
Covert Relationship, Harper Collins, 1991.
Executive Intelligence
Review, The Ugly Truth About the Anti-Defamation League, EIR, 1992.
Arthur Koestler, The
Thirteenth Tribe, Macmillan, 1977.
Alfred M. Lilienthal, The
Zionist Connection II: What Price Peace?, Veritas, 1983.
Victor Ostrovsky &
Claire Hoy, By Way of Deception: The Making and Unmaking of a Mossad
Officer, St. Martin's Press, 1990.
Douglas Reed, The
Controversy of Zion, Veritas, 1985.
ANARQUISMO
"A liberdade do
homem consiste tão somente nisso, de que ele obedeça as leis da
natureza as quais ele por si próprio reconhece enquanto tais, e não
porque elas foram impostas externamente sobre ele por qualquer
vontade exterior, humana ou divina, coletiva ou individual."
- Mikhail Bakunin.
"Eu preciso criar
um sistema ou serei escravizado por outro homem. Eu não vou
raciocinar nem comparar: eu vou criar." - William Blake.
"A sociedade
busca ordem na anarquia." - Pierre Joseph Proudhon.
Aos olhos de muitas
pessoas, a palavra "anarquismo" conjura imagens chocantes
de um carrancudo Johnny Rotten desencadeando o caos e a destruição
sobre a sociedade contemporânea. Anarquistas supostamente devem ser
qualquer coisa de niilistas de cabelos longos e demônios drogados
hedonistas utópicos completamente fora de contato com o mundo real.
A representação do século XIX do anarquista médio, ao menos
daqueles que se propuseram à sátira ou difamação na mídia
controlada, era a de um louco estereotipado, invariavelmente barbudo
ou sujo, segurando uma bomba ou um pedaço de explosivo. Mas o
anarquismo verdadeiro não tem nada a ver com a decadência e a
degeneração, ou com violência e terror gratuitos, ele pode
realmente fornecer uma alternativa real e tangível para o declínio
contínuo da civilização ocidental.
Anarquia se origina do
termo grego archos, que significa 'nenhuma regra' ou 'sem regra'.
Isso não deve implicar, no entanto, que os anarquistas acreditam em
desordem porque, neste caso, o termo 'regra' é associado com a
maneira pela qual a sociedade está organizada de acordo com uma
específica forma de comportamento ou conduta. Então, sugerir que
uma comunidade não deva ter "nenhuma regra', portanto, não
significa que se deve descer ao casos absoluto, pois a própria norma
diz respeito a uma apreciação da ordem natural e se recusa a
reconhecer as constitucionais leis humanas ou costumes estabelecidos
por impérios, estados ou outras formas de controla administrativo ou
governamental. Mas isso não significa que comunidades anarquistas
são incapazes de aderir a um conjunto de crenças, valores ou
princípios, pelo contrário, simplesmente significa que a ordem
natural prevalece sobre todos os momentos. De fato, a ordem natural é
a mais orgânica forma de organização social no planeta, porque
permite que o homem viva de uma maneira que a natureza em si
pretendia. Não como animai selvagens ou em ignorância cega, pois o
homem se encontra em posse de uma inteligência superior, mas
certamente satisfazer nossas mais básicas necessidades, instintos e
desejos estão em causa. Leis e sistemas procura nos escravizar, mas
dentro de um ambiente mais natural e propício podemos cumprir nossos
destinos verdadeiros e redescobrir essa ligação há muito esquecida
com o ambiente.
Em vez de trabalhar sob
um sistema em que a 'regra' é imposta pela força,
Nacional-Anarquistas acreditam na autoridade natural. Hierarquia é
um fato básico da natureza, mas algo que é bastante diferente do
artificial sistema de classes que pode ser encontrado em todas as
sociedades ocidentais contemporâneas. Liderança, por exemplo, deve
ser encorajada, mas também vem com a responsabilidade e dentro de um
contexto anarquista ou tribal, o chefe ou macho alfa é tão forte
quanto a comunidade. Nas palavras de Rudayard Kipling, 'a força da
alcateia é o lobo e a força do lobo é a alcateia'. Ao contrário
do enorme abismo entre aqueles que governam e os que são governados
hoje, os dois são inseparáveis e necessariamente complementares.
Quando Marx e Engels
publicaram o Manifesto Comunista, em 1848, os trabalhadores e
camponeses da Europa acreditavam que eles tinham finalmente
encontrado um resposta para a ganância e a crueldade do capitalismo.
Mas Marx defendia uma forma crua de totalitarismo que ele chamou de
'ditadura do proletariado', algo que apenas levou à criação de uma
nova classe dominante e, portanto, à perpetuação da escravidão
assalariada. Mas os comunistas não foram os únicos 'adversários'
do capitalismo, na mesma época um francês chamado Pierre-Joseph
Proudhon tinha havia lançado um ataque contra o capitalismo e o
comunismo, firmemente acreditando esse último minava a
individualidade humana. Consequentemente, vários anarquistas russos,
entre eles Mikahil Bakunin e Peter Kropotkin, também tentaram expor
a futilidade do marxismo e escreveram de um futuro descentralizado
mundo de coletivos onde cada pessoa poderia ter mais autonomia e
expressar sua própria identidade. Durante o século XX, contudo, as
fileiras anarquistas foram infiltradas por comunistas e o que começou
como um ideal nobre caracterizado por uma ideia de liberdade e
identidade se degenerou em uma burocracia de esquerda e o tipo de
politicamente correto que somos tão familiares hoje em dia. Não há
dúvida que a esquerda têm arrastado os banners orgulhosos da
anarquia no meio da lama e que a imagem do anarquismo foi severamente
manchada como resultado, mas isso é precisamente porque o mundo está
agora pronto para um novo ideal: Nacional-Anarquismo. Mas o que
distingue o Nacional-Anarquismo do fenômenos anarquistas mais amplo
e o que ele tem a oferecer?
Nossa visão, em poucas
palavras, é uma de pequenas aldeias-comunidades em que pessoas
ocupam seu próprio espaço para viver de acordo com seus próprios
princípios. Estes princípios dependem da natureza das pessoas que
formam a comunidade em primeiro lugar, pois a última coisa que
queremos fazer é impor um sistema rígido ou dogmático de qualquer
tipo. Em teoria, portanto, Nacional-Anarquistas podem ser cristãos
ou pagãos, agricultores ou artesão, heterossexuais ou homossexuais.
O importante, porém, é que as comunidades nacional-anarquistas
sejam autossuficientes. Eles devem ser mutualistas também, ao invés
de coercitivos. Em outras palavras, as pessoas devem ser livres para
ir e vir em todos os momentos. Se você está descontente com o
princípio unificador de uma comunidade nacional-anarquista, então
simplesmente mude-se para outra. Por outro lado, as comunidades devem
ser respeitosas com seus vizinhos e estarem preparadas para se
defender de intrusos.
Finalmente, ao contrário
das cada vez mais desesperadas calúnias de nossos inimigos tanto na
direita como à esquerda do espectro político, não estamos usando
anarquismo como uma tática conveniente ou para esconder uma agenda
fascista secreta de qualquer tipo - nós estamos falando sério. Além
disso, como mutualistas nós nos atemos na filosofia 'viva e deixe
viver'. Pessoas são diferentes e possuem diferentes valores. Nas
pluralísticas sociedade modernas, esses valores tendem ao conflito e
é inevitável que alguns valores irão substituir e até mesmo
erradicar outros. Achamos que determinados valores valem a perda ser
preservados para as futuras gerações e é por isso que nós
desejamos criar um clima onde isso é possível. Nacional-Anarquismo,
então, é um anarquismo sui generis. Uma anarquia do seu próprio
tipo.
Outras leituras:
Victor Anduril, Anarchic
Philosophy, The Rising Press, 2000.
Clifford Harper, Anarchy:
A Graphic Guide, Camden Press, 1987.
Richard Hunt, To End
Poverty: The Starvation of the Periphery by the Core, Alternative
Green, 1997.
Ernst Junger, Eumeswil,
Quartet Books, 1995.
Peter Marshall, Demanding
the Impossible: A History of Anarchism, Harper Perennial, 2007.
James J. Martin, Men
against the State: The Expositors of Individualist Anarchism in
America, 1927-1908, Ralph Myles Publisher, 1970.
Max Stirner, The Ego and
Its Own, Rebel Press, 1993.
Henry David Thoreau,
Walden and Other Writings, Bantam Books, 1989.
Benjamin R. Tucker,
Instead Of A Book, By A Man Too Busy To Write One, Elibron Classics,
2005.
George Woodcock (Ed.),
The Anarchist Reader, Fontana, 1977.
George Woodcock,
Anarchism: A History of Libertarian Ideas and Movements, Pelican,
1986.
A FALHA DA ESQUERDA
“A única diferença
econômica entre um rebanho de russos subservientes e uma multidão
de livres ingleses em uma fábrica de manhã é que o últimos são
explorados pelo lucro privado, e o primeiro pelo Estado de forma
comunal. O motivo dos mestres russos é estabelecer uma burocracia
confortável para si e seus amigos fora do trabalho proletário. O
motivo dos mestres ingleses é aumentar suas fortunas privadas fora
do trabalho proletário. Mas nós queremos algo diferente dos dois."
- Hilaire Belloc.
"Karl Marx, que
passou a maior parte de sua vida na sala de leitura da Biblioteca do
Museu Britânico, provavelmente esteve em pouco em contato com a
natureza, uma vez que era possível fazer isso e permanecer vivo. O
resultado foi que sua filosofia ignora tudo o que não é humano
absolutamente por completo. Estava ciente de (apenas) que a comida
vinha do país. Ele sabia que devia haver alguém lá fora que a
cultiva. Era seu objetivo resgatar essas pessoas imaginárias do que
ele chamava de "idiotice de vida rural”. O que é isso com a
idiotice de desperdiçar toda sua vida na Biblioteca do Museu de
Londres?" - John Seymour.
As teorias de Karl Marx
que apareceram em meados do séculos XIX, eventualmente tornaram-se
realidade durante a Revolução Russa de 1917. Em todo o curso dos
noventa dos mais brutais e sangrentos anos da história humana, a
assassina experiência comunista centrada no Leste Europeu e Extremo
Oriente tornou-se tão odiada e desprezada como seu gêmeo
capitalista no Ocidente.
Os esquerdistas modernos
alegam que depois da morte de Vladimir Illyich Lenin em 1924, sua
revolução foi sequestrada por Josef Stalin. No entanto, permanece o
fato de que o herói sempre popular da brigada anti-stalinistia, Leon
Trotsky, havia sido financiado por financiadores de Wall Street. O
terreno comum, é claro, não era ideologia mas etnia. Ricos
banqueiros judeus de Nova York tinham poucos escrúpulos em ajudar
suas contrapartes na Rússia Czarista, especialmente quando isso
significaria que havia uma chance de eliminar a monarquia russa e
criar novos mercados maduros para exploração. O link racial entre
capitalismo e comunismo é irrefutável. Em 1918, o Partido
Bolchevique foi quase totalmente controlado por ativistas
revolucionários de origem judaica (Khazar). De acordo com Robert
Wilton, o correspondente russo dos jornal The Times, "de 556
importantes funcionários do Estado Bolchevique, haviam, em
1918-1919, 17 Russos, 2 Ucranianos, 11 Armênios, 35 letões, 15
Alemães, 1 Húngaro, 10 Georgianos, 3 Poloneses, 3 islandeses, 1
checo, 1 karaim, 457 Judeus. Se o leitor é surpreendido ao encontrar
a mão judaica em todo o caso de assassinato na Família Imperial
Russa, deve ter em mente a enorme preponderância numérica de judeus
na administração soviética. "[Les Derniers Jours des Romanov,
Thornton Butterworth, 1920, p. 29]. As declarações de Wilton são
validadas por Hilaire Belloc que, em 1937, escreveu que "para
qualquer pessoa que não sabe que o atual movimento revolucionário
bolchevique é judeu na Rússia, só posso dizer que ela deve ser um
alguém que aceita os abafamentos de nossa imprensa deplorável".
[G. K. ‘s Weekly, February 4th, 1937]. Winston Churchil também
observou o caráter decididamente judaico do bolchevismo no
Illustrated Sunday Herald de 8 de fevereiro de 1920, quando disse:
"Não há necessidade de exagerar o papel desempenhado na
criação do bolchevismo e do alcance real da Revolução russa por
esses internacionais e em sua maior parte judeus ateus. É certamente
um dos grandes, provavelmente supera todos os outros.” [Illustrated
Sunday Herald, February 8th, 1920].
Embora o anarquismo
primitivo tivesse muito a oferecer para aqueles que viviam abaixo do
calcanhar das antigas monarquias europeias e, consequentemente, da
nova classe que emergiu da Reforma e do Iluminismo, o crescimento da
esquerda levou a uma completa infiltração do Anarquismo. Os grupos
que dirigem o movimento "anti-capitalista" são geralmente
liderados por dogmáticos de esquerda e de loucos por controle que
gostam de alegar que nacional-anarquistas estão tentando subverter o
anarquismo para seus próprios fins. Mas isso é falso. Como já
dissemos em outro lugar, várias e várias vezes, nós não somos
'racistas' ou 'supremacistas brancos' com algum tipo de agenda
secreta, nós formulados um programa para combater a degeneração
contínua da sociedade ocidental e garantir que coisas como a
diversidade, a identidade e o patrimônio cultural sobrevivam ao
colapso iminente.
Infelizmente, todavia, a
maioria das pessoas na esquerda não irão descansar até que possam
organizar todos os aspectos da vida das pessoas. É uma doença
autoperpetuada. É por isso que esquerdistas falam do 'direito ao
trabalho', quando - como Bob Black observa com razão - o real
problema é o trabalho em si. A esquerda, assim como a direita
totalitária, se recusa a tolerar qualquer um que tente optar por
sair de sua visão de uma sociedade plenamente inclusiva. Alguns de
nós, no entanto, não querem participar disso e só serão
'socialistas' entre nós e nossos semelhantes. A este respeito, nós
somos um movimento elitista que levanta firmemente a noção de
meritocracia. O que não aceitamos, no entanto, é que todos são
'iguais'.
A questão do
igualitarismo é um dos principais obstáculos da esquerda
contemporânea e decorre de teorias mal concebidas de John Locke
acerca da tábula rasa. Esta é uma ideia absurda de que os humanos
entram no mundo como uma "folha em branco" e absorvem tudo
ao seu redor como uma esponja. Mas nós não somos meramente
influenciados por fatores ambientais ou pela impressão que nós
recebemos por nossos ambiente mais imediato, também herdamos muitas
características genéticas de nossos pais, avós e bisavós. Até
certo ponto, então, nós já fomos formados antes mesmo de sair do
útero e isso pode ter um grande impacto em que tipo de pessoa nós
eventualmente nos tornaremos. O clima socioeconômico em que nasce
alguém tem um impacto na maneira em que ela se desenvolve, é claro,
mas seus fatores genéticos superam considerações ambientais e não
devem ser ignorados.
Supor, portanto, que os
seres humanos são de algum modo 'iguais' é bastante ridículo. Por
outro lado, isso não significa que as pessoas que são menos
inteligentes ou fisicamente deficientes devam ser tratados com desdém
ou crueldade. Aqueles que exibem uma capacidade superiora em
determinadas áreas têm uma responsabilidade com aqueles quem
possuem menos. A humanidade - como o resto da natureza - é
hierárquica e as fantasias da esquerda progressista sobre o mundo em
que todos adquirem a mesma pontualmente, inevitavelmente, se
manifesta como um processo de nivelamento em que leis opressivas são
usadas para arrastar o forte até o nível do mais ressentido e
fraco. Nacional-anarquistas acreditam em incentivar as pessoas a
expressar todo o seu potencial, não forçá-los a afundar a um
denominador comum.
Políticas de esquerda
inevitavelmente descem para barbárie e totalitarismo e é por isso
que o capitalismo tem sido autorizado a prosperar na medida em que
tem feito. Sempre que a esquerda sobre ao poder, simplesmente
administra o capitalismo em uma forma ligeiramente modificado,
através dos burocráticos órgãos do Estado. As estratégias de
esquerda, no entanto, tem sido muitas vezes altamente eficazes e não
há razão para que táticas como entrismo, sabotagem industrial,
linhas de piquete, captação de recursos e ação comunitária não
sejam utilizadas por Nacionais-Anarquistas.
Para concluir,
Nacional-Anarquistas rejeitam tanto o capitalismo estatal quanto o
privado e desejam garantir que o poder emerja das raízes e se
canalize para cima. Essa visão é um longo caminho desde a
desumanização da ala esquerdista de "trabalhadores estatais",
no qual pessoas são retratadas, não como indivíduos, mas como
unidades econômicas propícias à exploração. Não se engane, a
esquerda não tem alternativa alguma a oferecer e deve ser rejeitada.
Outras leituras:
Blake Baker, The Far
Left: An Expose of the Extreme Left in Britain, Weidenfeld &
Nicolson, 1981.
Mikhail Bakunin, Marxism,
Freedom and the State, Freedom Press, 1998.
Bob Black, The Abolition
of Work and Other Essays, Loompanics Unlimited, 1985.
James Callaghan, The Far
Left in British Politics, Basil Blackwell, 1987.
Michael Crick, Militant,
Faber and Faber, 1984.
Rev. Denis Fahey, The
Rulers of Russia, anonymous publisher, 1984.
Derek Hatton, Inside
Left: The Story So Far, Bloomsbury, 1988.
Douglas Hyde, I Believed:
Autobiography of a Former British Communist, Reprint Society, 1952.
Arthur Koestler, Darkness
At Noon, Vintage, 2005.
George Orwell, Animal
Farm, Penguin, 1951.
Antony C. Sutton, Wall
Street and the Bolshevik Revolution, Veritas, 1981.
Nigel Young, An Infantile
Disorder: The Crisis and Decline of the New Left, Routledge &
Kegan Paul, 1977.
Yevgeny Zamyatin, We,
EOS, 1999.
COMUNIDADE CONTRA O
ESTADO
“Haverá uma
transformação qualitativa, uma nova maneira de viver, uma revelação
que será como dádiva de vida, um novo paraíso e uma nova Terra, um
mundo jovem e poderoso no qual todas as nossas atuais dissonâncias
serão resolvidas, transformando-se num todo harmonioso.” –
Mikhail Bakunin.
“Um bom homem e um
bom cidadão não são exatamente a mesma coisa.” –
Agostinho.
Nós não temos que
depender de escândalos de gastos ministeriais, corrupção nas altas
esferas e dos políticos que mentem para nos convencermos que a
democracia parlamentar é uma farsa, o sistema em si está podre por
dentro.
No passado, o processo
político envolvia pequenos grupos de caciques, guerreiros e homens
santos, cada um dos quais se reuniam regularmente para discutir as
necessidades e aspirações de suas respectivas comunidades,
particularmente em relação à segurança e bem-estar. A política
sempre foi aberta à abusos, é claro, mas a tradição
anglo-saxônica (germânica) de Witenagemot - também conhecida como
Witan - foi um dos exemplos mais descentralizados de como nossos
ancestrais exerceriam uma forma de autoridade política que foi
canalizada para cima a partir das bases. Os envolvidos sentiam um
senso de dever e responsabilidade com seus povos, bem diferente dos
políticos de hoje, com seus narizes firmemente enfiados na sarjeta.
O Witenagemot começou
como um fenômeno tribal distinto e até mesmo o local de encontro
para essas reuniões populares era esporádico e indeterminado.
Infelizmente, no entanto, na sequência da invasão normanda da
Inglaterra em 1066, o Witenagemot foi transformado no mais elitista
Curia Regis, que serviu como órgão consultor para a monarquia e
logo tornou-se o primeiro parlamento. Esta mudança sutil tornou
muito conveniente para o sistema normando centralizar o poder nas
mãos de um número cada vez menor de pessoas. Após a Guerra Civil
Inglesa do século XVII, o poder da monarquia foi reduzido e o
parlamento se tornou poderoso. Mas ao invés de facilitar para as
pessoas comuns manifestarem suas opiniões sobre assuntos do dia, ele
se tornou uma ferramenta para os latifundiários e classes
dominantes.
O principal problema com
a democracia parlamentar é o fato de que é representativa. De fato,
embora seja possível que as pessoas votem por um partido político e
possam eleger um político de sua imediata localização, o indivíduo
não pode ser substituído por vários anos - dependendo do país em
questão e do sistema parlamentar em questão.
Contudo, como sabemos
muito bem, políticos não são muito bons em manter suas promessas e
tendem a ser eleitos e fazerem uma série de voltas traiçoeiras.
Então mesmo que um político diga que representa seus interesses,
ele ou ela de fato representam os interesses do partido. O termo
'partido' se refere a uma parte do todo, então apesar de um membro
do parlamento supostamente representar as pessoas residentes de uma
área específica, somente uma pequena fatia da comunidade - i.e
aqueles que votaram no membro em primeiro lugar - será capaz de ter
seus desejos expressados. E isso sem levar em conta que uma minoria
de pessoas sequer se importam de votar em primeiro lugar, isolando o
fato que os políticos raramente se preocupam em cumprir suas
promessas.
Em vez de democracia
representativa, por meio da qual políticos servem seus próprios
interesses em detrimento da comunidade em nome do Estado,
Nacional-Anarquistas acreditam na participação. Em outras palavras,
em vez de votar em políticos a cada poucos anos e, em seguida, lhes
permitindo ir adiante e agir exatamente como querem, nós acreditamos
que próprio povo deve ter um papel ativo na política. Não em
escala nacional, mas dentro de suas próprias localidades. Em vez de
políticos, Nacional-Anarquistas favorecem delegados, pessoas que
devem ou refletir os desejos das pessoas ou serem substituídos
imediatamente. Esse processo seria uma proteção contra corrupção
e impunidade e se certificaria que as pessoas tenham uma voz real no
funcionamento de suas próprias áreas. Isso marcará o retorno, se
quiser, do antigo sistema Witenagemot. E enquanto
Nacional-Anarquistas não aceitamos uma aplicação centralizada como
"regra", aceitamos que a verdadeira forma de tomada de
decisão é algo que será exclusivo de cada comunidade. E comunidade
é a palavra-chave.
O fato de que as pessoas
têm tanto poder nas mãos do Estado faz com que as tradições e
valores de nossas comunidades estejam sendo corroídas em um ritmo
alarmante. As leis nacionais e constituições são um fenômeno
relativamente moderno e supor que humanos são incapazes de se
organizarem em comunidades extremamente ligadas é entregar toda a
responsabilidade para o Estado. Pense nisso, você realmente deseja
deixar as coisas para empresários, políticos, vereadores, juízes,
oficiais de justiça, cobradores de impostos, latifundiários,
soldados, a polícia e os professores, ou você prefere ver poder,
riqueza e as armas devolvidos às comunidades aos quais pertencem?
Quanto menos dependermos do Estado e suas instituições, mais ele se
tornará irrelevante. Uma vez que isso ocorra, é claro, ele se
tornará supérfluo e será varrido. Nós lutamos, portanto, pela
comunidade contra o Estado.
Outras leituras:
Ray Bradbury, Fahrenheit
451, Grafton, 1976.
Anthony Burgess, A
Clockwork Orange, Penguin, 1984.
Aldous Huxley, Brave New
World, Grafton, 1977.
Peter Kropotkin, The
State: Its Historic Role, Freedom Press, 1987.
Peter Kropotkin, Mutual
Aid, Freedom Press, 1998.
George Orwell,
Nineteen-Eighty-Four, Penguin, 1983.
Muammar al-Qathafi, The
Green Book, World Centre for Research, 1977.
SEPARATISMO RACIAL
“A luta de nosso
tempo é de concentrar, não dissipar; para renovar a nossa
associação com a sabedoria tradicional; para reestabelecer uma
vital conexão entre o indivíduo e a raça. É, em uma palavra, uma
luta contra o liberalismo." - T.S. Eliot.
Até a medida em que a
esquerda está envolvida, Nacional-Anarquismo é simplesmente uma
forma de fascismo genérico ou, de acordo com algumas teorias mais
paranoicas, uma conspiração de direita dedicada à subversão da
própria esquerda. Desnecessário dizer, essa interpretação é
incorreta e Nacional-Anarquistas se opõem fortemente ao estatismo
assim como a reação em todas suas formas. Ao mesmo tempo, o
componente 'nacional' do termo Nacional-Anarquismo foca-se no fato de
que somos separatistas raciais. Sem necessidade de dizer, enquanto
nós desejamos formar comunidades anarquistas que sejam etnicamente
orgânicas, nós também nos opomos às atitudes negativas e contra
produtivas que encorajam ódio racial e violência irracional. A
política baseada na raça têm sido quase sempre domínio das
organizações de direita. Mas o fato de Nacional-Anarquistas estarem
preparados para lidar com essa questão espinhosa não deve levar as
pessoas a nos interpretar erroneamente como mais uma organização de
direita comprometida em promover a "supremacia branca",
porque o próprio Nacional-Anarquismo transcende tanto esquerda
quanto direita. Nós não somos supremacistas, racistas, estatistas
ou totalitários. Além disso, os nacional-socialistas alemães e os
fascistas italianos do século XX se aliaram com grandes interesses
bancários e traíram o aspecto mais 'socialista' dos seus programas.
Nós somos genuínos anarquistas e com orgulho.
Organizações de direita
que recomendam ou um endurecimento das leis de imigração atuais ou
advogam que as pessoas de ascendência não-europeia deveriam ser
repatriadas aos seus países de origem étnica, inevitavelmente
tentam reproduzir o sistema em seu próprio jogo e consequentemente
sempre ficam em segundo lugar. A razão para isso é simples. Não só
eles se tornaram seduzidos e corrompidos pelo sistema parlamentar e
acabaram por ter de comprometerem-se a fim de gerar progresso
eleitoral, eles também reforçam as realidades sem sentido dos
modernos Estados-nação ao completamente falhar em entender a
diferença entre cidadania e etnia.
Como mencionamos na
introdução, a Revolução Francesa de 1789 transformou uma nação
de assuntos monárquicos em cidadãos de uma nova república, mas
além do fato de que as palavras de ordem "liberdade, igualdade
e fraternidade" nunca terem sido postas em prática, também
tornou possível para indivíduos tornarem-se parte da nação
através somente da cidadania, em vez de ser um resultado da
etnicidade francesa. Esta mudança sutil já preparou o caminho para
os capitalistas modernos trazerem na economia imigrantes do Terceiro
Mundo que, ao que parece, eram tão 'franceses', 'ingleses', ou
'alemães' como aqueles de nós com uma linhagem que se estende por
milhares de anos atrás. As "nações" de hoje, então, são
completamente falsas. Ao dar credibilidade a essas entidades
artificiais, a direita na verdade reforça o mito
liberal-democrático.
No entanto, devido à
imigração em massa e mudanças demográficas, as populações das
contemporâneas 'nações' ocidentais estão mudando o tempo todo e,
portanto, o sistema faz um esforço determinado para redefinir
constantemente todo o conceito de nacionalidade. As populações
multirraciais da Europa e América do Norte não podem ser
consideradas "nações" de maneira alguma. Pessoas de
origem não-europeia podem muito bem ser cidadãos nacionais e
possuíram um passaporte válido informando que eles se
'naturalizaram', mas, na realidade, a verdadeira nacionalidade é
baseada em considerações étnicas. Nomes como "Inglaterra",
"França", "Alemanha" já foram relacionados com
tribos específicas e elas dificilmente eram mouras, beduínas ou
zulus, então o fato de que Estados-nação modernos já não
refletem a identidade étnica dessas tribos indo-europeias originais
- ou pelo menos não totalmente - faz a coisa toda ser uma farsa
total. É o norte de Paris, com sua grande população africana,
ainda francês? E os turcos que se instalaram na Alemanha seguem
sendo alemães? Claro que não.
Raça define quem nós
somos, nos fornece uma identidade e existe por uma bela razão. Sem a
manutenção dessa diversidade essencial, algo que você pode
encontrar por toda natureza, o mundo se tornará cada vez mais
sombrio, padronizado e monótono e as únicas pessoas restantes no
planeta irão inevitavelmente formar uma massa disforme de cor café
de uniformidade humana. Nacional-Anarquistas desejam preservar as
diferentes raças da terra e acreditam que o multirracialismo termina
com a dissolução de todas as raças. Separatismo racial é a única
maneira pelo qual o equilíbrio orgânico pode ser restaurado. Temos
consciência de que é impossível separar as pessoas nas grandes
cidades, a maioria das quais têm filhos racionalmente mistos ou
desejam viver entre as populações estrangeiras, e também não
devemos tentar fazer isso. Na verdade, acreditamos que os
estados-nação do ocidente tendem a entrar em um colapso nas
próximas décadas e que nossos respectivos países vão começar a
se fragmentar em linhas raciais e culturais. Então não há
claramente nenhuma necessidade de tratar pessoas desumanamente
levando-as como gado para campos ou deportando-as da maneira que
nazistas e soviéticos fizeram no último século; algo que terminou
desastrosamente para os interessados. Nacional-anarquistas devem
formar novas comunidades baseadas em seus próprios valores raciais e
culturais. A máxima do futuro será o respeito com os outros e a
unidade da diversidade.
Outras leituras:
Dr. John R. Baker, Race,
Oxford University Press, 1976.
ENM, Forgotten Ideals:
National-Socialism Before 1933, The Rising Press, 1996.
H.B. Isherwood, Racial
Integration, Britons Publishing Co., 1966.
Jean Raspail, The Camp of
the Saints, JR, 1973.
Douglas Reed, Nemesis?
The Story of Otto Strasser, Jonathan Cape, 1940.
Douglas Reed, The
Prisoner of Ottawa, Jonathan Cape, 1953.
Troy Southgate, Hitler:
The Adjournment, Iron Sky Publishing, 2010.
Troy Southgate, Fascists,
Nazis or Neither?: Ideological Credentials of the British Far Right,
1987-1994, The Palingenesis Project, 2010.
Lothrop Stoddard, Racial
Realities in Europe, Historical Review Press, 1981.
Otto Strasser, Hitler and
I, Jonathan Cape, 1940.
Antony C. Sutton, Wall
Street and the Rise of Hitler, Bloomfield Books, 1976.
AUTARQUIA ECONÔMICA
"Se vocês querem
continuar a ser escravos dos banqueiros e pagar o custo de sua
própria escravidão, então deixe os banqueiros continuarem a criar
dinheiro e controla o crédito.” - Sir Josiah Stamp.
"Permita-me
emitir e controlar o dinheiro de uma nação, e eu não me importo
com quem faz suas leis." - Meyer Amschel Rothschild.
"Cada vez menos,
então, o malabarismo das finanças terá poder sobre nós; pois não
importa o que eles chamam de contadores quando você está trocando
presuntos por lenços, ou porcos por pianos". G.K.
Chesterton.
Os últimos anos têm
visto os corretores internacionais e bancos de rua se tornarem cada
vez mais materialistas, mesmo indo tão longe ao ponto de engolirem
uns aos outros em uma predatória guerra de todos contra todos. Não
existe sentimento no mundo dos negócios, é claro, mas dinheiro nem
sempre foi usado para ganho pessoal e começou como um meio de troca.
Ao mesmo tempo, é claro, pessoas trocaram vários itens sem dinheiro
algum. Desde então, no entanto, o dinheiro se tornou uma mercadoria
em si, e os especuladores gananciosos e intermediários devoraram
nossas comunidades como uma piranha financeira. Ao emprestar dinheiro
a taxas exorbitantes de juros, os usurários modernos, agiotas e seus
credores, intensificaram seu aperto ao redor dos pescoços de nossas
economias nacionais. Mas enquanto os credores podem criar seu próprio
financiamento com o simples toque de uma caneta ou alguns toques em
um teclado, seus clientes têm que devolver o dinheiro em termos
reais - incluindo os interesses. Independentemente de quanto dinheiro
real ou barras de ouros estão escondidas nos cofres, os bancos
simplesmente entregam um cheque de papel e, em seguida, esperam que
você pague-os com dinheiro vivo durante um período de tempo
acordado. Se você perder seu emprego, por outro lado, ou você achar
que é incapaz de acompanhar os pagamentos por qualquer outra razão,
os oficiais de justiça chegam para tomar suas posses e, em muitos
casos, sua casa.
Os usurários também
manipulam governos inteiros ao acorrentá-los em uma dívida
nacional. Isso é constituído por aqueles países que pediram
dinheiro emprestado para ir à guerra ou para amparar suas vacilantes
economias que fraqueiam, mas que têm de ser reembolsados através de
aumento de impostos e isso leva inevitavelmente a um declínio nos
serviços públicos e afeta as pessoas mais pobres da sociedade.
Então, quais são as alternativas econômicas?
Nós previmos a muito
tempo que o sistema internacionalista irá colapsar sob seu próprio
peso, mas você pode nos ajudar a acelerar esse processo
certificando-se de operar fora da atual infraestrutura econômica o
tanto quanto você puder. Há sempre um mercado negro, é claro, mas
existem maneiras mais legais de evitar bancos, as empresas de
empréstimo e os cobradores. Uma maneira disso ser alcançado é
através do sistema de troca ou pela criação de serviços locais
comerciais de intercâmbio (LETS), que permitam que as pessoas
troquem habilidades e serviços. Isso funciona criando um esquema de
crédito que é bastante similar à maneira que o dinheiro era usado
antes do sistema o corromper. Se alguém corta seu cabelo, por
exemplo, você pode querer usar o sistema de escambo e retornar o
favor cortando o gramado ou dando aulas de piano para filha dessa
pessoa. Com ideais dos LETS, por outro lado, você pode receber um
corte de cabelo e se perceber não está atualmente em condições de
oferecer nada em troca. Talvez seu trabalho seja sazonal, por
exemplo. Este problema pode ser facilmente superado com a nomeação
de uma nota de transações comunitária. Se alguém deve a outra
pessoa por receber um serviço de algum tipo, a pessoa que proveu o
serviço recebe ou uma nota de crédito ou uma forma de moeda local.
Mas não há interesse envolvido. Em Londres, por exemplo, há a
"libra de Brixton", e milhares mais comunidades em toda
Europa e ao redor do mundo possuem seus próprios sistemas de
comércio de troca locais. Moedas alternativas reduzem burocratas do
governo e coletores de impostos, porque o povo está operando fora
dos parâmetros econômicos oficiais e assim fortalecem a comunidade
em detrimento do Estado.
Nacional-anarquistas
também podem estabelecer negócios alternativos. Tudo o que se
precisa são pessoas para cultivar a própria comida ou fazer seus
próprios bens e estabelecerem um sistema cooperativo e participativo
de trocas de bens e serviços com outros nacional-anarquistas na
comunidade. Ao invés de pagar com a moeda nacional, contudo, os
compradores devem usar uma moeda alternativa ou prestar um serviço
ou habilidade em retorno. Esses esquemas podem ser tão bem sucedidos
que muitas vezes o dinheiro raramente muda de mãos em absoluto e
todo mundo se beneficia da liberdade econômica que isso gera.
Lembre-se: não temos que nos envolver na estrutura econômica atual,
veja o que você pode fazer para retirar-se do fraudulento sistema
financeiro e viver uma vida mais independente e autossuficiente.
Outras leituras:
A.K. Chesterton, The New
Unhappy Lords, Candour Publishing, 1975.
Denis Fahey, Money
Manipulation and Social Order, Regina Publications, 1974.
Caroline Humphrey &
Stephen Hugh-Jones (Ed.), Barter, Exchange and Value: An
Anthropological Approach, Cambridge University Press, 1992.
Institute of Economic
Democracy, The Creation and Control of Money, IED, undated.
Institute of Economic
Democracy, The Money Trick, IED, undated.
Duncan Long, Survival
Bartering, Loompanics Unlimited, 1986.
Alexander Del Mar, Money
and Civilisation, Omni Publications, 1975.
People Against Interest
Debt, Usury: The Root Cause of the Injustices of Our Time, P.A.I.D.,
1989.
Richard Porter, Roots of
Evil, RP, 1991.
REABASTECIMENTO VERDE
"Uma avenida de
árvores havia estado lá. Elas foram todas embora. E olhando com
desânimo para a estrada em direção à Bolsão, eles viram à
distância uma chaminé alta de tijolo. Estava despejando fumaça
preta no ar da noite." - J.R.R. Tolkien.
"O capitalismo
não pode ser mais 'persuadido' a limitar o crescimento do que um ser
humano pode ser persuadido a parar de respirar. As tentativas do
capitalismo verde, de torná-lo ecológico, estão condenadas pela
própria natureza do sistema, como um sistema de crescimento sem
fim." - Murray Bookchin.
“Um dia os esgotos
das cidades cessarão de serem despejados nos rios, e irão voltar à
terra, para dar origem a boa comida para as pessoas. Um dia o salmão
saltará novamente nas águas cristalinas de um rio de Londres; e o
trabalho humano será criativo, e jovial. Um dia a alma do homem,
fechada em si mesma durante longos séculos de luta económica,
surgirá na luz do sol de verdade.” – Henry Williamson.
Enquanto o mundo moderno
parece estar em um estado de enorme desordem, a perpétua relevância
da natureza, tanto como guia como fonte de inspiração, continua a
convidar o nosso mais profundo respeito e admiração. Infelizmente,
contudo, a vasta maioria das pessoas tornaram-se alienadas de suas
origens, desprendidas da sua herança racial e cultural, e decepadas
das suas raízes.
No passado, o homem teve
um laço inextricável com a terra. Não só era de grande
importância a sua herança racial, como sabia também o quanto
essencial era “esculpir” e defender um território no qual
pudesse dar expressão aos seus próprios valores e anseios.
Infelizmente, porém, devido à imensa destruição que na atualidade
tem sido forjada no ambiente, não apenas nos países superpovoados
da Europa e América do Norte, é impossível viver em harmonia com a
natureza sem nos afastarmos das cidades e nos conduzirmos para o
campo.
Houve muitos movimentos
de “regresso-à-terra” ao longo dos séculos, alguns religiosos e
outros politicamente idealistas ou mesmo desastradamente utópicos.
Mas a visão Nacional-Anarquista de uma revolução rural não é
minimamente utópica, inexequível ou ilusória. Nós compreendemos
que qualquer tentativa para estabelecer e manter as comunidades
Nacional-Anarquistas será extremamente difícil, mas temos que
iniciar o processo agora antes que seja tarde demais.
A vida nas nossas cidades
modernas é incrivelmente frágil e as pessoas são completamente
dependentes de recursos externos. Gás, eletricidade, alimentos e
água: tudo tem ser trazido de fora. Porém, na eventualidade de uma
grande catástrofe ou de uma situação na qual o Estado decide
retirar ou cortar as provisões, não será possível “dar um pulo”
no supermercado local por uma bandeja de carne de porco cortada aos
cubos ou esperar que a água saia da torneira quando rodamos o
manípulo. A existência moderna e a sua cultura do desperdício está
baseada na conveniência, mas isto torna as pessoas extremamente
frágeis e em tempos de crise perceberão que perderam a habilidade
para executar as tarefas mais simples e básicas essenciais à
sobrevivência.
Os Nacional-Anarquistas
desejam terminar com esta dependência passiva do Estado e
reintroduzir as pessoas no mundo orgânico e real. Para alguns, isto
será algo completamente impossível e muitos são incapazes de
adquirir proximidade com tal ambiente. Mas um tempo houve em que as
pessoas nas aldeias rurais eram totalmente autossuficientes e não
tinham nenhuma necessidade de recorrer a estranhos ou de apoiar um
governo que obteve a sua riqueza e poder declarando constantemente
guerra a países de terceiro-mundo e roubando os seus recursos. O
ambiente natural contém todos os recursos que nós alguma vez
precisemos.
O colapso económico que
é provável que venha a acontecer no Ocidente resultará em desordem
e pânicos completo. Milhões perecerão como resultado da sua fé no
Estado. Nós temos que ter a certeza que somos incluídos entre esses
que podem resistir a tal emergência, mas a menos que comecemos já a
construir as nossas próprias aldeias-comunidades, simplesmente
afundaremos como todos os demais. O primeiro passo é ir para longe
das áreas urbanas e começar a descentralizar. Tente-se pensar nas
coisas que verdadeiramente nos ajudará a nós e a nossa família a
sobreviver, em vez do que é talvez desnecessário ou excessivamente
extravagante. Estas coisas são muitas vezes uma questão de escala e
muitas das coisas que se consideram serem importantes na atualidade
ficarão obsoletas no futuro. Por outro lado, a sobrevivência nunca
será obsoleta: é definitivamente essencial.
Migrar para a realidade
rural é apenas o primeiro passo para ajudar a “recarregar” a
ordem natural e viver de acordo com a natureza. O passo seguinte é
ser economicamente autossuficiente e isso significa encontrar uma
fonte de rendimento que nos permitirá permanecer no campo e evitar
ser “sugado” ao centro, que foi o que aconteceu durante a
Revolução Industrial. Em outras palavras, ao estabelecer certos
tipos de alternativas económicas – permutas, esquemas comerciais
de trocas locais, cooperativas, etc. – começaremos a fortalecer a
nossa família e o resto da comunidade local. Isto pode soar como
algo assustador a pessoas que têm pouca ou nenhuma experiência de
trabalho no campo, mas há já centenas comunidades alternativas em
todo o mundo que se tornaram autossuficientes. Tudo depende da
seriedade de cada um e se se consegue aprender a estabelecer
prioridades.
A habitação no mundo
contemporâneo envolve frequentemente contrair hipotecas de bancos ou
alugar propriedade cara de proprietários exploradores, mas os
Nacional-Anarquistas acreditam que há outras formas de construir
casas para nós e para as nossas famílias. Agrupando os seus
recursos, alguns anarquistas compraram pequenas porções de terra e
construíram as suas próprias habitações alternativas. Casas podem
ser feitas, não apenas de tijolos e outros materiais de edifício
caros, mas também de terra batida, palha enfarda e materiais
reciclados. Na verdade, enquanto o desenho interior de tais casas é
tão funcional e atraente como nas casas modernas, elas são feitas
de materiais muito baratos e isto abre imensas oportunidades para
pessoas que operam em orçamentos muito menores e que desejam ser
economicamente independentes. Habitações deste tipo podem também
ser construídas de forma subterrânea, ou utilizar energia do vento,
água ou sol.
O Movimento
Nacional-Anarquista está também comprometido a restabelecer as
nossas artes rurais e aquilo que ficou conhecido como “indústria
caseira”. Em certo tempo, artes rurais e tradições do folclore
popular floresceram por toda a Europa e incluíram a arte do
ferreiro, tecelagem, remendagem, construção e trabalhos em pedra,
cerâmica, refeições caseiras, ervanária, carpintaria, colmagem,
decapagem, encadernação de livros, fabrico de vestidos, fabrico de
cerveja, bronzeamento e centenas de outros métodos que se
sustentaram nos recursos que as pessoas tinham à mão. Muitas destas
coisas continuam a existir hoje em áreas rurais, mas até certo
ponto mesmo eles acabaram por se tornar dependentes de fornecedores
exteriores e é discutível se são ou não completamente
autossuficientes. Alguns destes exemplos podem parecer bastante
pitorescos e antiquados, mas isto acontece porque eles foram
submergidos por uma barragem de lixo comercial e subprodção. A
independência econômica nos torna mais fortes.
Entre outros benefícios,
se incluir uma vida social ocupada. Os Nacional-Anarquistas são
incisivos a promover uma indústria de música alternativa e a
encorajar mais tempo desocupado no qual as pessoas podem organizar
eventos esportivos, tocar música e arquitetar o seu próprio
entretenimento. Parece incrível que algumas das coisas mais naturais
do mundo precisem agora de ser revitalizadas devido à dependência
do indivíduo moderno nos passatempos mais voyeurísticos como a
televisão, vídeo games e redes cibernéticas.
Até que aqueles entre
nós que estão envolvidos na luta ecológica possam aprender a
apreciar a realidade espiritual que liga o homem ao seu meio
ambiente, os reacionários, liberais e esquerdistas (todos eles
semelhantes) continuarão a atrasar o carregamento da ordem natural.
Nós, os revolucionários, só podemos revitalizar e reformar de vez
o mundo natural das engrenagens do capitalismo quando descobrimos o
que há dentro de nós mesmos. É vital para nós chegarmos à
conclusão que de fato nós saímos da terra e estamos destinados a
lá voltar no término da nossa curta estadia nesta terra. Assim, sem
um reconhecimento das nossas qualidades raciais inerentes e um
território onde expressar nossa identidade tribal, alguns dos quais
poderão ter de ser forjados em outro local, nós permaneceremos como
uma espécie ameaçada tal como o rinoceronte branco, o panda gigante
ou a grande borboleta azul. Como a Europa e a América do Norte lutam
para lidar com os resultados catastróficos da habitação dentro da
cidade e a suicida mistura de raças, os Nacional-Anarquistas não
podem esquecer que nós, os humanos, somos os guardiões naturais da
terra e nossa extinção seria possivelmente o maior desastre
ecológico de todos. Esta é a razão pela qual nós temos que
procurar nos restabelecer no coração das zonas rurais.
Outras leituras:
Edward Abbey, The Monkey
Wrench Gang, Perennial Classics, 2000.
Anna Bramwell, Blood and
Soil, Kensal Press, 1985.
Anna Bramwell, Ecology in
the 20th Century: A History, Yale University Press, 1989.
Laurence Brander, Four
Acres of Our Own, Warren House Press, 1979.
Jim Broadstreet, Building
with Junk and Other Good Stuff: A Guide to Home Building and
Remodelling Using Recycled Materials, Loompanics Unlimited, 1990.
William Cobbett, Cottage
Economy, Oxford University Press, 1979.
David Easton, The Rammed
Earth House: Discovering the Most Ancient Building Material, Chelsea
Green Publishing Company, 1996.
Ted Kaczynski, Industrial
Society and It's Future: The Unabomber's Manifesto, Green Anarchist,
1995.
Bruce King, Buildings of
Earth and Straw: Structural Design for Rammed Earth and Straw-Bale
Architecture, Ecological Design Press, 1997.
E.F. Schumacher, Small is
Beautiful: A Study of Economics as if People Mattered, Abacus, 1973.
Harold Sculthorpe,
Freedom to Roam, Freedom Press, 1993.
John Seymour, Far From
Paradise: The Story of Man's Impact on the Environment, BBC, 1986.
John Seymour, The
Ultimate Heresy, Green Books, 1989.
John Seymour, Blueprint
for a Green Planet, Dorling Kindersley, 1990.
John Seymour, The
Complete Guide to Self-Sufficiency, Dorling Kindersley, 2007.
Erwin S. Strauss, How to
Start Your Own Country, Loompanics Unlimited, 1984.
Malcolm Wells, How to
Build An Underground House, Malcolm Wells, 1994.
EDUCAÇÃO ALTERNATIVA
“Os homens estariam
melhor sem educação do que sendo educados pelos seus governantes,
por essa educação ser meramente a quebra do boi ao jugo, a mera
disciplina do cão de caça, que por força da severidade é feito a
renunciar o instinto mais forte de sua natureza e, invés de devorar
sua presa, se apressar com ela aos pés do mestre.” – Thomas
Hodgkins.
“Aquele que não
ousa aplicar novos remédios deverá esperar que novos males
apareçam.” - Roger Bacon.
Uma das principais razões
pelas quais as pessoas escolhem se envolver em atividades políticas
é devido a uma preocupação crescente com o tipo de mundo que
nossos filhos serão obrigados a herdar no futuro. Como oponentes do
capitalismo privado e estatal, nós todos gostaríamos de ver uma
nova geração de jovens incorporados com nossos próprios valores
saudáveis, mas em um sistema que permite que seus padrões morais e
intelectuais sejam fixados pela sociedade de massa - de modo que
individualidade e participação sejam desencorajados - isso se torna
uma demanda subversiva. Estamos lutando uma batalha perdida ou
podemos de alguma forma garantir que nossa mensagem de
descentralização política, social e econômica seja passada para
os jovens de amanhã?
É nossa visão que os
objetivos políticos e econômicos do Movimento Nacional-Anarquista
devem ser precedidos de uma revolução espiritual que começa nos
corações e mentes dos indivíduos e então se espalha pelo exemplo.
Se não podemos mudarmos a nós mesmos, então não podemos jamais
esperar encorajar outros a compartilhar nossa visão de mundo e,
assim, ajudar a construir alternativas ao modelo presente. Além
disso, se nós não servimos de exemplo para nossas crianças, então
nós vamos inevitavelmente perdê-los para a anti-cultura prevalente
dos games shows de televisão, aborto, gangsta rap, vício em drogas
e apatia conformista. A única maneira de ter sucesso, portanto, é
rejeitando o sistema em si e fazendo a educação da nossa juventude
uma prioridade.
Desde a segunda metade do
século XIX e a gradual expansão do proletariado, os pais não mais
têm a tarefa de educar seus filhos e a maioria acaba depositada em
escolas estatais ou subvencionadas. Mas é certo que uma mãe que se
opõe à escravidão assalariada e servidão econômica deve ir
empurrada ao local de trabalho, enquanto seus filhos são doutrinados
pelo mesmo sistema que ela e seu esposo se opõem? É claro que não.
Imagine a cena com uma criança de quinze anos que é ensinada por
seus pais que as sociedades de caçadores-coletores da periferia
estão sendo minadas pelos ricos exploradores no núcleo industrial.
Pouco depois, a mesma criança é informada pelo seu professor na
sala de aula que o Iluminismo e a Revolução Industrial são
responsáveis pela melhoria da sociedade como um todo e que ela deve
escrever um ensaio sobre A Riqueza das Nações de Adam Smith para a
próxima terça-feira. Fora ir até a escola a cada dois ou três
dias, para reclamar com o diretor que um certo professor está
contradizendo suas crenças, há muito pouco que os pais das crianças
podem fazer nessa situação. A única alternativa para os pais é
tirar seus filhos completamente da escola e educá-los em casa.
De acordo com uma fonte,
"há dois grandes grupos de educadores domiciliares: aqueles com
uma filosofia e aqueles com um problema". Mas enquanto muitas
crianças estão constantemente expostas ao assédio moral e vários
outros problemas, devemos primeiramente nos interessar em como nossas
crianças estão se desenvolvendo ideologicamente. Com o declínio
gradual de padrões acadêmicos na sociedade moderna, muitos pais
estão a explorar a opção de ensino doméstico como uma forma de
garantir uma boa educação para seus filhos. Esta ideia está se
tornando muito popular entre certos grupos religiosos, especialmente
pais pagãos e muçulmanos que têm vindo a perceber que a forma mais
segura de garantir que seus filhos recebam a educação baseada em
seus respectivos valores tradicionais e étnicos é ensiná-los em
primeira-mão. Temos de garantir que aqueles de nós com crianças
façam pleno uso desta opção vital.
Ensino doméstico não é
certamente um conceito novo. Afinal, antes do advento das escolas ou
sistemas de ensino era considerado perfeitamente natural que os pais
educassem e alimentassem seus próprios filhos, com muitos deles
vendo isso como uma tarefa sagrada. Hoje em dia, muitos pais estão
acordando para o fato de que, enquanto as pessoas variam e possuam
diferentes necessidades, o currículo nacional apenas demonstra como
um sistema educacional burocrático é incapaz de atender a todos os
gostos. Na verdade, todos os currículos estão impregnados de
propaganda e aqueles pais que acreditam na independência e
criatividade estão se tornando ansiosos para que seus filhos tenham
uma oportunidade de explorar um conjunto alternativo de questões
políticas ou espirituais. Também é um fato que quanto menos
dependermos das instituições do Estado, mais liberdade nós podemos
ter sobre nossas próprias vidas.
Uma vez que você começar
a explorar as opções, irá descobrir que existem muitos grupos de
autoajuda por aí que podem lhe dar conselhos importantes sobre como
proceder. Poucas pessoas estão cientes de que lares educacionais não
têm de seguir o currículo nacional. Na verdade, eles não têm que
fazer testes ou exames, não têm que ter um calendário, não
precisam de um tutor qualificado para ensiná-los, não precisam
trabalhar durantes habituais horas escolares e não precisam
trabalhar em um número específico de horas por semana. Os próprios
pais podem adaptar seus próprios currículos e materiais de ensino,
até porque na maioria dos países o Estado se recusa a dar qualquer
tipo de assistência financeira.
Pesquisas mostraram que
muitas crianças que estudam em casa estão dois anos à frente
daqueles educados em escolas e são consideravelmente mais auto
motivadas. Os pais são capazes de construir interessantes programas
para seus filhos usando uma ampla variedade de fontes, de seletivas
transmissões escolares na televisão até museus locais. A escolha
se estende a aulas formais, programas de computador, ler, jogar,
música, cozinhar, praticar artesanato, esportes e atividades ao ar
livre. Alguns pais podem estar preocupados que o ensino doméstico
vai resultar na exclusão de seus filhos da universidades e
faculdades quando eles se aproximarem da idade de abandono escolar,
devido ao fato de que não os preparam para testes e exames. Contudo,
as universidades são receptivas ao pedido de alunos que estudam em
casa e acreditam que esses estudantes primeiramente possuem uma
paixão por conhecimento, independência e autonomia que lhes permite
sobressair nos desafiantes programadas de estudo. Por isso, escolas
sem dúvida cairão no plano de fundo quando toda a comunidade se
tornar uma rede de centros de aprendizagem com as próprias pessoas
tendo total controle sobre a educação de seus filhos.
Um argumento usado pelos
opositores liberais do ensino domiciliar é que crianças criadas em
tais ambientes crescerão "protegidas" ou "socialmente
ingênuas". No entanto, essa acusação facilmente pode ser
refutada apontando que o ensino doméstico essencialmente protege a
inocência da infância das devastações da sociedade de massa em
nos encontramos. De fato, por que não deveriam os pais procurar a
defender a sua prole das armadilhas do capitalismo-liberal? Outro
argumento favorito proposto pelos defensores dos métodos de ensino
em massa relaciona-se com a questão da socialização. Mas
considerando que crianças precisam socializar com outras crianças,
isso não é razão para escolas de qualquer modo, as escolas devem
estar ali para educar as crianças, não para forçar um padrão
específico de comportamento. Os pais que praticam ensino doméstico
com seus filhos já asseguram que seus jovens tenham contato com
outras pessoas através de clubes, sociedades e associações. A
escolarização em casa permite que as crianças socializem com sua
própria comunidade, invés de serem submetidas à tirania forçada
de grupos de pares adolescentes. De acordo com a edição de março
de 1996 da revista infantil Child Education (p.68): “Vários
estudos sobre crianças educadas em casa descobriram que elas têm
melhores habilidades sociais e são mais socialmente ajustadas do que
crianças da mesma idade que são educadas em escolas. Crianças
educadas em casa tendem a ter mais experiência com pessoas que são
mais velhas e mais novas do que elas. Além disso, elas possuem um
benefício particular de aprendizado por conserva e contato pessoal
próximo. Com que frequência crianças em uma sala de trinta ou mais
escutam individualmente, conversam pessoalmente e são elogiadas e
incentivadas? “. Alta aprovação de um jornal produzido pelo
sistema educacional!
Se pais
nacional-anarquistas são capazes de introduzir suas crianças em
famílias de mentalidade similar na mesma área, é possível proibir
'invasores' de possuírem qualquer influência que seja sobre suas
vidas. De fato, por manter um grupo de trinta ou quarente crianças
da mesma idade em uma sala, escolas inevitavelmente criam um ambiente
artificial. Esse processo raramente prepara jovens para as duras
realidades da vida externa. Além disso, a escola é projetada para
transformar jovens em uma força de trabalho padronizada e longe de
familiarizá-los com suas tradições culturais e históricas, adota
uma abordagem de linha de produção a fim de prepará-los para o
servilismo chato do chão de fábrica ou de um computador terminal.
Os pais sentem que lá está cheio de tempo para se familiarizar com
as realidades sombrias e repetitivas dos trabalhos. De fato, eles
podem escolher educação domiciliar por não quererem que seus
filhos aceitem tais limitações. Talvez eles esperem fomentar
desenvoltura e individualismo que irá prepará-los para mais
interessantes e aventurosas vidas.
Finalmente, muitos de nós
já estão envolvidos em tais iniciativas e, no futuro, esperamos
construir uma rede de educação domiciliar alternativa. A descrente
desconfiança que os pais possuem para com a incompetência do ensino
estatal é uma rachadura na armadura do inimigo que está esperando
para ser explorada. Os pais conscientes instintivamente sabe que alo
está errado com o sistema e estão procurando uma maneira de sair
dele. Tais pessoas precisam de nosso exemplo e incentivo, e não há
razão para que nacional-anarquistas não possam ser tornar
principais proponentes da educação domiciliar. Nós devemos
estabelecer centros de aprendizagem prática, onde as ferramentas e
equipamentos estarão disponíveis para aqueles que desejem pegá-los
emprestados; nós devemos instaurar livrarias alternativas onde
crianças possam ter acesso a livros alternativos, fitas, filmes e
exibições; nós devemos criar centros comunitários que envolvam as
pessoas locais em práticas esportivas, música, drama e eventos
sociais; e devemos criar grupos de aconselhamento familiar, onde pais
e filhos podem encontrarem-se para discutir métodos de ensinos úteis
e, se necessário, potenciais problemas ou dificuldades. Nesse meio
tempo, se você é um pai que está despreparado para ver seu filho
ser alimentado por uma dieta de "politicamente correto" e
"discriminação positiva", então você deve seriamente
considerar as formas alternativas de educação que estão
gradualmente se tornando disponíveis. Nós nunca devemos perder de
vista o fato de que nosso futuro alternativo reside na juventude.
Outras leituras:
Terry Dowty (Ed.), Free
Range Education: How Home Education Works, Hawthorn Press, 2000.
Education Otherwise,
School is Not Compulsory: The Essential Introduction to Home-Based
Education, EO, 2000.
John Holt, How Children
Learn, Da Capo Press, 1995.
John Holt, How Children
Fail, Da Capo Press, 1995.
John Holt & Pat
Farenga, Teach Your Own: The John Holt Book of Homeschooling, Da Capo
Press, 2003.
Richard North, Schools of
Tomorrow: Education As if People Matter, Green Books, 1987.
DEFESA
"Uma sociedade
armada é uma sociedade gentil. Bons modos têm valor quando todos
sabem que podem pagar com a vida por seus atos." - Robert A.
Heinlein.
Nacional-Anarquistas não
supõem por um momento que comunidades alternativas que fizeram uma
ruptura com sistema poderão permanecer imunes aos ataques de maneira
permanente. A natureza humana é tal que, inevitavelmente, sempre
haverão potenciais intrusos que queiram causar problemas ou roubar
nossos recursos. Embora sejamos descentralistas, muitos outros não
são e, portanto, nossa terra e propriedade deverão ser
vigorosamente defendidas como em qualquer outra comunidade. Nós
rejeitamos o utopismo e acreditamos que nós devemos sempre olhar
para as coisas de forma realista, porque nossas vilas e comunidades
terão de se armar apropriadamente a fim de sobreviver. Isso não
requer, contudo, a existência de um exército permanente ou força
policial.
De acordo com John E.
Pfeiffer, escrevendo no The Emergence Of Man (Harper & Row,
1969), "quando um grupo excede 500 pessoas, isso exige alguma
forma de policiamento". A razão é, 500 é o número máximo de
pessoas que um único indivíduo pode conhecer pessoalmente e,
portanto, se pessoas em áreas Nacional-Anarquistas são
comparativamente mais familiares com seus vizinhos, então isso
resultará em uma comunidade mais pacífica e estável. Ao contrário
das anônimas, atomizadas, sociedades urbanas de hoje, onde a maioria
das pessoas raramente se comunicam com seus vizinhos, ou tentam
evitar fazê-lo o máximo possível, o crime irá reduzir como
resultado do fato de que residir entre a própria família extensa
(tias, tios, avôs e avós etc) tende a manter a paz através de um
processo conhecido como "vergonha". Em outras palavras,
pessoas são naturalmente desencorajas a praticar crimes contra seus
vizinhos se eles são conhecidos pela comunidade em geral sendo,
portanto, propensas a enfrentar um grau de vergonha e embaraço se
forem pegas. Isso não fará crimes se tornarem inexistentes,
obviamente, mas fará com que tais incidentes sejam mais isolados.
Isso significa que não há absolutamente nenhuma necessidade de
polícia, pois as comunidades nacional-anarquistas se policiarão
elas mesmas da maneira que vilas costumavam ser antes do
estabelecimento da força policial no período vitoriano. E até isso
veio surgir como resultado de superpopulação e falta de iluminação
na rua, o que levou as grandes cidades e vilas à desordem. O momento
em que um policial coloca seu uniforme é a instância precisa onde
ele se divide do resto da comunidade em geral e isso nunca deve ser
permitido que ocorra.
O mesmo vale para um
exército permanente, porque enquanto Nacional-Anarquistas terão
claramente a necessidade de defender a si mesmos em rede com
comunidades semelhantes, isso pode ser conseguido através de uma boa
cooperação regional ao invés de manter armas nas mãos de um órgão
centralizado. Ao contrário, propomos que as comunidades
nacional-anarquistas formem uma confederação vagamente organizada
de milícia composta por indivíduos que têm outros papéis na
sociedade mas que também sejam treinados nos métodos de autodefesa
e, se necessário, na guerra. Na Europa Medieval, por exemplo, os
agricultores e artesões serviam no exército privado do seu senhor
feudal por um determinado número de dias por ano. Nós não estamos
sugerindo que as pessoas sirvam a um barão local ou membro da
nobreza, obviamente, mas o nosso sistema será similar em que os
membros comuns do público - especialmente os jovens - estarão
operando em uma dupla capacidade e, assim, ser capaz de prover algum
tipo de serviço militar em regime intermitente ou infrequente. Isso
vai exigir uma boa comunicação e treinamento, mas com a
determinação certa e comprometimento poderá ser possível prover
uma força defensiva efetiva em um contexto mais descentralizado.
Finalmente, não faz falta dizer que as armas estarão nas mãos da
própria comunidade. Este sistema tem se operado com muito sucesso na
atual Suíça por muitos anos e embora a posse de armas venha com
muitas responsabilidades, crimes em si são extremamente raros.
Nacional-anarquistas acreditam em fornecer ajudar e conselhos sobre
sobrevivencialismo, artes marciais e outras formas de defesa, todas
as habilidades importantes que estão se tornando vitais com a
sociedade contemporânea continuamente deslizando para o caos e as
ruas se tornando mais e mais perigosas.
Outras leituras:
Marc 'Animal' MacYoung,
Ending Violence Quickly: How Bouncers, Bodyguards and Other Security
Professionals Handle Ugly Situations, Paladin Press, 1996.
J. Randall, Personal
Defence Weapons, Loompanics Unlimited, 1992.
James Wesley Rawles, How
to Survive the End of the World As We Know It: Tactics, Techniques
and Technologies for Uncertain Times, Penguin, 2009.
Sun Tzu, The Art of War,
New Dawn Press, 2007.
John Wiseman, SAS
Survival Guide, Collins, 1999.
REVOLUÇÃO
"Nada, nada mas a
guerra, a guerra sem misericórdia, levará a alguma solução."
- Peter Kropotkin.
"A paixão por
destruição é também uma paixão criativa." - Mikhail
Bakunin.
"Aquilo que está
caindo, deve também ser empurrado." - Friedrich Nietzsche.
"O futuro
pertence aos poucos de nós ainda dispostos a sujar as mãos."
- Joseph Tommasi.
"Devemos nos
envolver com paixão no conflito imediato." - Herbert Read.
O significado preciso da
palavra "revolução" é muitas vezes altamente contestado.
Pode significar a derrubada violenta da ordem existente, ou talvez
uma súbita ruptura com as correntes atuais. O fato de que a
revolução contém a raiz da palavra 'revolve", por sua vez,
indica que ela também se refere a um retorno de algum tipo. Pense na
maneira que uma bússola possui uma cópia de seu ponto de partida
original, por exemplo. Para nós, há várias definições em torno
da palavra 'revolução' e cada uma tem um papel importante a
desempenhar em seu próprio direito.
A maioria das revoluções
que ocorreram através da história levaram a uma traição cruel e
sistemática de homens e mulheres comuns. Milhões de pessoas
perderam suas vidas e muitas outras foram cinicamente usadas para
derrubar uma classe dominante de uma igualmente corrupta e invejosa
burguesia. Os Nacional-anarquistas são vigorosamente contra as
injustiças artificiais do sistema imposto de classes e creem, não
na 'igualdade marxista' e sua política de 'igualitarismo', mas sim
numa meritocracia natural que reflita adequadamente a verdadeira
natureza da pessoa e seu papel da sociedade. Tem havidos muitos
exemplos positivos de atividade revolucionária, entre eles os
Ludistas de 1812, os motins de Swing e os Mártires de Tolpuddle da
década de 1830, o movimento cooperativo estabelecido pelos pioneiros
de Rochdale, as experiências comunais de Robert Owen na Escócia e
nos Estados Unidos, a Comuna Francesa de 1871 e as agriculturas
cooperativas que foram criadas pelos anarquistas durante a guerra
civil espanhola em meados de 1930. Os esquerdistas tratam de dizer
que estas correntes revolucionárias são deles, mas eles não detém
um monopólio sobre o que luta contra o capitalismo e, como
discutimos anteriormente, eles muitas vezes acarretam em um
capitalismo em uma levemente modificada. Os exemplos citados acima
são parte de uma longe tradição de luta e o nacional-anarquismo é
a última de uma longa linha de genuínas correntes revolucionárias
que buscam autoexpressão política, liberdade econômica e justiça
social.
Embora já discutimos
várias maneiras em que o Nacional-anarquismo pode se envolver em
atividades revolucionárias dentro da barriga da besta, por assim
dizer, bem aqui no Ocidente, nós também apoiamos a estratégia da
revolução na periferia. Em outras palavras, nós acreditamos que
grupos revolucionários no terceiro mundo estão em uma luta contra a
ganância capitalista e a exploração. Por isso, nós oferecemos
apoio crítico para todos os grupos e organizações que lutam na
linha de frente contra a chamada Nova Ordem Mundial e que buscam
manter ou recuperar sua independência econômica ou racial e sua
identidade cultural. É importante lembrar que a revolução no
Ocidente é um assunto extremamente arriscado, ao menos se o povo
tratar de ser armar e tomar o sistema nessa etapa do jogo. A
resistência armada no Terceiro Mundo, contudo, ajuda a enfraquecer o
núcleo globalista porque tanto impede ou atrasa a exportação de
cultivos, minerais e vários outros recursos para o Ocidente. No
presente, o Ocidente é capaz de comprar líderes corruptos dos
governos do Terceiro Mundo, muitos dos quais foram mergulhados em
dívidas através da guerra e endividamento - para que os recursos
africanos e asiáticos fossem saqueados e enviados ao exterior. Isso
obviamente resulta em fome e miséria para os povos indígenas. Mas
se o Ocidente encontrar mais dificuldade para extrair o que quer dos
outros países da periferia, ele irá começar a murchar e morrer da
mesma forma que o antigo Império Romano começou a colapsar como
resultado do sobrecarregamento de buscar permanentemente por
territórios, mão de obra e recursos naturais estrangeiros. Qualquer
coisa que enfraquecer o Ocidente, portanto, deve ser bom para aqueles
de nós que vivem sob a bota do capitalismo internacional e que
desejam uma mudança real.
A tarefa a que nós
lançamos é das grandes. A luta por cultura, identidade e
autodeterminação econômica é uma causa que nos dá um grande
senso de propósito e destino. E, no entanto, para aqueles que são
chamados para essa luta no futuro imediato, nós podemos apenas
oferecer um caminho longo e difícil, que muitas vezes é
caracterizado pela decepção e dor. Devido ao fato de que o caminho
do revolucionário é tão difícil, muitos dos que juntam a nós
simplesmente caem no esquecimento, incapazes de viver com os ideais.
Tais pessoas inevitavelmente citam uma infinidade de razões para a
desistência, de problemas familiares ao medo de serem 'expostos'
como Nacional-anarquistas. Mas por trás das desculpas encontra-se
uma única razão: o fato de que eles não estão preparados para
fazer até mesmo o menor dos sacrifícios dentro de suas próprias
vidas para ajudar-nos a obter a vitória. Desnecessário dizer, nós
passamos muito bem sem essas pessoas. No lugar de pessoas como essas,
nós procuramos um novo tipo de indivíduo, alguém que está
preparado para colocar seus ideais antes de qualquer coisa. Aqui está
a marca de um verdadeiro revolucionário, um ativista no serviço
altruísta da nação e da raça. E, com certeza, nunca a nossa visão
precisou tanto desses indivíduos.
Nesta era moderna o
conceito de sacrifício é um anátema para praticamente todos. O
homem moderno ri da ideia do sacrifício. Ele proclama "Se eu
faço um trabalho eu quero ser pago por isso. Nunca faço nada por
nada". Tal homem não tem compreensão de valores elevados e
conhece menos ainda sobre como lutar por eles. É por causa de tais
pessoas e seu egocentrismo que nossa civilização está em tal
decadência. Uma notável exceção a esse declínio no idealismo é
dada a nós por combatentes do Hamas que travam uma guerra de
liberação na terra palestina ocupada pelos sionistas e, em
particular, os homens dentro de suas fileiras que estão dispostos a
morrer por suas crenças. Tal heroísmo em face de todas as
adversidades é inspirado. Nos mostra que o conceito de sacrifício
pessoal em busca de metas políticas não está morto. Também nos
mostra que onde tal ideia é aproveitada e usada, torna-se uma força
mortal que não pode ser batida. Judeus sionistas sabem tudo sobre as
consequências do levante palestinos e, não se enganem, eles o
temem.
Se quisermos ganhar então
devemos seguir tal exemplo, um exemplo nascido na pureza do
pensamento e ação. Devemos esforçar-nos por esse caminho pois é o
único que nos levará à vitória. Nossos ideais devem inspirar em
nós o mesmo nível de dedicação e fanatismo, eles devem nos dar a
mesma força interior que gera invencibilidade. Somente se
conseguirmos alcançar isso nos tornaremos a força capaz de
confrontar e derrotar nossos inimigos. Na busca dessa meta existem
dois objetivos que devem ser alcançados por todos. Em primeiro
lugar, não devemos ser como os outros homens e mulheres, pessoas que
são apenas o produto de anunciantes corporativos, de propagandistas
da mídia, da agenda liberal e do ethos materialista. Somente quando
formos ideologicamente livres do sistema podemos atacá-lo com a
clareza de visão necessária para derrotá-lo. Em segundo lugar,
nosso objetivo deve ser o de lutar. Sempre a lutar. Se estamos
lutando, então estamos ganhando. Se nós abaixarmos a espada, então
já perdemos. A luta demanda lealdade e demanda comprometimento. Se
nós não estamos preparados para dar nosso sangue, suor e lágrimas
então não alcançaremos nada. Não haverá progresso e vitória.
Nada é mais certo.
O ideal de sacrifício
não é novo. Nós revolucionários somos comprometidos com o
relacionamento entre sacrifício e vitória já a muitos anos. Mas
enquanto no passado essas palavras pareciam cair em ouvidos surdos,
elas estão agora sendo interpretadas seriamente por revolucionários
dedicados. Isso é um testemunho da força do revolucionário
nacional-anarquista que depois de todas as traições dos últimos
anos, emergiu com um novo modo de fanatismo dedicado e tenaz. Pelo
bem das comunidades futuras e seus habitantes, a oportunidade deve
ser aproveitada.
Outras leituras:
Julian Beck, Hitler's
Children: The Story of the Baader-Meinhof Terrorist Gang, Pickwick
Books, 1989.
Hakim Bey, Millennium,
Autonomedia, 1996.
Hakim Bey, TAZ: The
Temporary Autonomous Zone, Autonomedia, 2003.
Gordon Carr, The Angry
Brigade: A History of Britain's First Urban Guerrilla Group,
Gollancz, 1975.
Roy Clews, The Struggle
of MAC and the Free Wales Army, Y Lolfa, 1980.
Corneliu Z. Codreanu, For
My Legionaries, Liberty Bell Publications, 1990.
Corneliu Z. Codreanu,
Legion: The Nest Leader's Manual, Liberty Bell Publications, 1990.
ENM, Revolutionary
Action: A Booklet for the Cadre, The Rising Press, 1995.
Julius Evola, Men Among
the Ruins, Inner Traditions, 1992.
Ean Frick, Assault the
Mainframe: Texts from the Urban Guerrilla Movement, Ean Frick
Kollective, 2005.
John Jenkins, Prison
Letters, Y Lolfa, 1981.
Peter Kropotkin, Act for
Yourselves, Freedom Press, 1988.
H.L. Mencken, The
Philosophy of Friedrich Nietzsche, See Sharp Press, 2003.
Sergei Nechayev,
Catechism of the Revolutionist, The Rising Press, 2000.
Troy Southgate, Tradition
and Revolution, Arktos Publishing, 2010.
Peter Töpfer, Hans Cany
& Troy Southgate, Nationalanarchismus: Manifest und Texte, Eigner
Verlag, 2004.
Tom Vague,
Televisionaries: The Red Army Faction Story 1963-1993, AK Press,
1994.
Tom Vague, Anarchy in the
UK: The Angry Brigade, AK Press, 1997.